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Permeio

O que a volúpia das imagens revela de fato?
O que o volume maciço de informações esconde de nossa sensibilidade?
O que eu escondo de ti quando mergulho uma obra em outra?

Toda obra de arte é o refúgio do artista.
Te mostro minhas cores para esconder meus medos.

Esse livro é minha covardia?

Matéria reinventada no convite velado
Ao atrito da tua mão curiosa
Que deixará rastros, resíduos celulares, camadas
Aumentando a densidade dessa obra inacabada

Rasgos, talhos, ventres
Entre
Sente-se
Multiplique-se em mim
Pois se de tudo fica um pouco
Ficará teu peso nessa poltrona oca
E deixarás teus dedos como procedimentos
Relatos de tatos
Destruição, suor, recomeços
Digitais enfáticas
Indicando os mesmos caminhos de sempre.

texto Jerônimo Bittencourt

2017
Rio de Janeiro
São Paulo
Brasília

2018
Fortaleza
Recife
Salvador
Curitiba

Rio de Janeiro

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no meio.
à mistura, através, dentro

Per.mei.o

O meio marca a distinção entre margens ao mesmo tempo que as conecta. Permeio habita o meio das mídias. A ação aqui é atravessar, atravessamento movido pelo desejo de velar para revelar, cobrir para apurar o foco, se trata de destruir para inventar. Espero que cada toque o reinvente.

Produzidas entre 2013 e 2016, o trabalho consiste em seis objeto/publicações atravessados colocados à disposição do manuseio do público.

Entre 2017 e 2018 Permeio circulou por 7 capitais brasileiras nos espaços da Caixa Cultural. Participação na 2ª Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas 2017/2018.

2017 > de 30/05 a 23/07

2017
Rio de Janeiro – de 30/05 a 23/07
São Paulo – de 05/08 a 01/10
Brasília – 17/10 a 22/12

São Paulo

2017 > de 05/08 a 01/10